GAYS INSATISFEITOS COM A OPOSIÇÃO DE JÔ SOARES A RESPEITO DO PL 122!
Ontem, chegando em casa já tarde da noite, onde vinha de uma reunião recreativa com os amigos da igreja, liguei a TV no canal da rede Globo, onde passava o Jornal da Globo. Eu já estava com sono quando, no intervalo do Jornal, o apresentador Jô Soares faz a chamada em seu programa, dizendo que um de seus entrevistados seria uma advogada defensora especialista em direitos homoafetivo. Segurei o nosso para ver o desenrolar da entrevista sobre o assunto que está causando tantos rumores na sociedade.
Começando o programa, esperei pela entrevistada sentar no sofá do Jô, segunda entrevistada, Jô que em uma entrevista com um Ateu, ex-crente (04/06/2011), se colocou firmemente a sua crença em Deus e tendo conheicmento sobre vários assuntos como, o pentecostalismo por exemplo.. Jô anuncia: “Ela é advogada especialista em direito homoafetivo. Vou conversar com Maria Berenice Dias!” . Esperei uma conversa mais abrangente acerca do assunto, mas foi uma entrevista rápida, e sem muito o que discutir. Com muito humor e inteligência, Jô Soares entrou no assunto do polêmico Projeto de Lei 122/2006 (PL 122) visando os dois lados. Achei muito inteligente da parte de Jô Soares ressaltar também o lado negativo que esse projeto de lei pode proporcionar, não só aos evangélicos, como a qualquer ser humano que queira expressar em público algo relacionado ao homossexualismo. Jô, que é um bom humorista, contou piadas de gays, chamando de viado (a pronuncia comum de um homossexual), na qual a expressão é usada até pelos próprios homossexuais, chamando-os uns aos outros de “viado” ou “veado”.
Jô soares, até perguntou a advogada, com um mero tom de ironia na indagação: “Então, quer dizer que não podemos nem pensar?” (usando minhas palavras); a advogada defensora da homoafetividade encarou com espanto a pergunta e com tom de incerteza disse devagar arrastando a fala: “Éah... Pensar pode, mas não pode é falar”. O Jô Soares achou um absurdo, tão tal que durante o resto da entrevista, mostrou-se intrigado com o tal projeto que pode trazer aí a censura e o fim da liberdade de expressão. Jô Soares também ressaltou que tanto os homossexuais como qualquer cidadão, ao serem agredidos estão protegidos por lei, sem sequer distinção de pessoa, ou seja todo o cidadão.
Pesquisando hoje na internet sobre a entrevista de ontem, vendo as posições dos internautas a respeito, vi que publicaram esse absurdo que Jean Wyllys“Detonou” o apresentador, simplesmente por não concordar com o tal projeto, na qual o próprio apresentador mostrou-se preocupado com as piadas. E na internet muita gente começa entender o real significado do PL 122 exclamado: “Ninguém mais pode fazer nem cara feia para um gay, que será crime!” e muitas outras indagações e exclamações a respeito do tal projeto.Nos blogs pairam a notícia de que Jean Wyllys, inconformado com a posição de Jô, não gostou nada do que viu na entrevista. Eis a notícia: “Jean, um dos deputados mais engajados na luta pelos direitos LGBT no Congresso, disse no Twitter que o apresentador “acabou prestando um desserviço com suas intervenções equivocadas nas boas falas de Maria Berenice. Mostrou-se um conservador!”, reclamou.O deputado ainda acusou Jô Soares de preconceito. “O comentário final dele (Jô) sobre a homofobia foi tão equivocado e eivado de preconceito que não me pareceu ter vindo de um ilustrado”, criticou.Segundo Jean, Jô Soares tentou justificar sua atitude como uma "defesa do humor livre”, mas que ele não concordava com o argumento. “Humor que recorre à escatologia e a ofensa e humilhação de minorias é recurso dos sem-talento. Humor de gente de talento não precisa disso”, finalizou.
Jô Soares permaneceu firmemente no âmbito de que deveriam tomar mais cuidados a cerca do Projeto de Lei, pois traria uma sutil censura até mesmo para os humoristas ao fazerem piadas a respeito dos gays. A Advogada refutou fortemente: “Mas não é pra fazer piada sobre eles!” E vejo aqui que há piadas sobre todo tipo de gente, loira, sogra, cornos, papagaio, negros, índios e nem por isso expressa uma forma preconceituosa.
Achei justa a posição do apresentador, que ouviu a advogada, mas deixou clara a defesa do direito de liberdade de expressão e crítica. Não mencionou evangélicos nem católicos, mostrando que isso não vai contra só aos religiosos, e sim batendo de frente com toda a sociedade. Mostrando os dois lados, as conseqüências, tanto positivas (privilégio) para os gays, e negativas (para toda a sociedade, que será amordaçada se o tal projeto for aprovado), Jô soares terminou a entrevista com a defensora dos homossexuais.
Gostei de ver o Jô, sempre ressaltando com cuidado os dois lados da moeda.
Verso para reflexão aos meus leitores: “Pois, quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a.” (1Pe 3.10-11).
Na paz a todos
Neymarques Feitosa.
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